quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Imãs

Estou na frente de uma linha imaginária na qual eu não posso atravessar. Existe uma força de um campo magnético atrás dessa linha que me atrai, mas quando eu começo a atravessar, essa mesma força me repele e me joga de volta para o outro lado da linha. E torna-se um ciclo vicioso de ser atraída e repelida com continuidade. Aplico forças maiores para atravessá-la, mas nunca á alcanço.
Esse campo magnético é carinhosamente apelidado de você, só não sei o que é essa força que atua sobre nós, que me atraí e me afasta de você todo momento. Parece que somos de pólos diferentes, quando estamos de lados opostos da linha e eu atravesso meu pólo é invertido e ficamos denovo longe, ficamos em polós diferentes, me repelindo. me afastando. ou tudo isso não tem nada haver com física, forças magnéticas e ímanes ou tudo isso seja só sentimentos misturados com destino e eu como sempre, estou imaginando demais.

domingo, 11 de setembro de 2011




E ela amou. Amou, ama e vai continuar amando. Talvez esse seja o problema, na verdade. No meio de tanta intensidade ela se viu machucada, fraca. Porque, afinal, amar também é isso. Amar é dar o teu melhor pra curar as dores de outra pessoa, não importa se você vai precisar despedaçar ainda mais o teu coração pra tornar o dela inteiro novamente. Daí ela te deixa pra trás. Te deixa fraco, doído e machucado. E você espera até que outro alguém venha te curar. E é assim que ela estava: a espera de alguém que a curasse. Talvez esse alguém fosse aparecer a qualquer momento, ou talvez não. Enquanto isso ela só ficava ali, tentando esquecer de todos os golpes baixos que a vida havia lhe dado.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011



A cada dia que passa, percebo que talvez eu seja uma pessoa que gosta de ficar sozinha. Meio necessitada da solidão. Isso mesmo. Das que só escrevem e escrevem. Como qualquer escritor que precise transformar tudo em palavras. Penso que estou assim, escrevendo para sobreviver. Criando versos sobre algo que não conheço. A vida, meu bem. Como quem espia por uma brecha na porta.

terça-feira, 6 de setembro de 2011



A chuva caia, tão Forte como nunca. ela lá estava indo sem guarda-chuva nem nada em meio aquela tempestade, agarrada a uma garrafa de tequila e com um maço de cigarros molhado no bolso. Estava frio, pelo menos úmido o bastante para entrar pelos fios das roupas e pelos nós dos cabelos. Nem sabia de certo para onde estava indo mas, afinal, suas noites sempre terminavam assim... Sem direção, sem rumo. Escondeu a mão no bolso do casaco e continuou andando. bebia a tequila para ver se anestesiava os seus sentimentos e acendia o cigarro procurando algo que á esquentasse, e era quase sempre assim quando ela nao sabia o que fazer e nem onde ir.
Vou me enganar mais uma vez fingindo que te amo as vezes, como se não te amasse sempre.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011



Não a nada pior que falar e a outra pessoa não querer te ouvir, ou te notar, não a nada pior que ser palhaça pra alguém que só da risada de você e não se importa com seu bem.
“Sinto-me como se estivesse dentro de um circo onde meus sentimentos são piadas e eu sou uma palhaça.“

Hate



Não aguento mais isso, me da vontade de gritar pro mundo e dizer que nao aguento mais toda essa insignificancia sobre mim. Nem ao menos um olhar, uma palavra ou gestos explicativos que me façam entender de uma vez que você nao se interessa por mim, pra que toda essa ilusão? esse desinteresse? o que eu preciso é so de um adeus pra partir de vez. sumir.



('tem dias que o odio é maior que o amor que eu sinto...")